Ação foi destinada aos pacientes do setor de hemodiálise
A Policlínica Estadual de Posse promoveu nos dias 16 e 27 de fevereiro uma ação educativa para orientar os pacientes do setor de hemodiálise sobre o uso seguro dos medicamentos. A ação, que foi conduzida pelos farmacêuticos Bárbara Rhuanna e Gabriel Costa, foi realizada de forma interativa. Os palestrantes fizeram perguntas relacionadas ao uso, armazenamento correto e cuidados que se deve ter com os medicamentos O intuito foi abordar o tema de uma forma mais atrativa.
De acordo com os farmacêuticos, a definição de uso racional de medicamentos é a administração de fármacos apropriados ao paciente conforme suas necessidades clínicas, em doses que satisfaçam suas características individuais, por um período de tempo adequado, com o menor custo para ele e para a comunidade. “O uso indiscriminado de medicamentos é uma das maiores causas de intoxicações no Brasil”, explicaram.
Os profissionais abordaram ainda as consequências que o uso irracional dos medicamentos podem causar, como a ineficácia do tratamento, prolongamento de internações, mascaramento de outros problemas de saúde, poluição do meio ambiente, falta do medicamento no mercado e também a morte. “É importante sempre tirar a dúvida com o médico ou com farmacêutico sobre os seus medicamentos, ajustar o horário de acordo com a rotina, colocar lembretes para lembrar de tomar os medicamentos, de nunca fazer alteração da dose prescrita pelo médico, fazer o tratamento pelo tempo determinado, sem interromper”, comentaram.
Os farmacêuticos orientaram escolher a água como primeira opção para tomar o medicamento. Eles reforçaram aos pacientes sobre o serviço de farmácia clínica disponibilizado na unidade, e que em caso de dúvidas sobre medicamentos pode estar solicitando a presença do farmacêutico durante as sessões de hemodiálise ou nos procurar na farmácia.
“Esperamos que com a ação os pacientes façam o uso dos medicamentos de forma apropriada, armazenando corretamente e com maior adesão ao tratamento medicamento e consequentemente melhor qualidade de vida e eficácia no tratamento”, frisaram.
Fonte: Diário da Manhã