Palestra teve o objetivo de conscientizar que as pessoas são naturalmente diferentes

A Policlínica Estadual de Posse promoveu uma atividade para conscientizar os colaboradores sobre equidade. A assistente social Edilene Alves e a nutricionista Mariana Albino explicaram que por equidade se entende que cada ser humano é único e, portanto, diferente dos demais. “A partir daí, o que temos é um cenário no qual todos precisam ser tratados conforme as suas diferenças particulares para poderem aproveitar as mesmas oportunidades”, disseram.

Segundo as profissionais, a equidade propõe que, ao invés de as pessoas serem tidas como iguais e serem tratadas a partir dessa realidade, sejam estabelecidas as suas diferenças e, assim, a diligência quanto aos seus direitos, seja executada. “Importante ressaltar que existe uma análise prévia de elementos específicos para que ocorra desigualdades maiores, como por exemplo os temas legais, como saúde, educação, alimentação, moradia, trabalho e outros tantos”, comentaram.

O principal foco da equidade é diminuir a desigualdade, por meio de uma perspectiva que interpreta os contextos e propicia o respeito à diversidade, abrindo espaço para a inclusão. Isso porque, muitas das vezes, agir similarmente com pessoas e em conjunturas diferentes, podem produzir desequilíbrios e injustiças. “Além disso, a equidade também trabalha na apreciação de regras a fim de torná-las mais justas e acessíveis. Destaca-se, também, que é por meio desse critério que as políticas públicas são pensadas e adotadas”, detalharam.

As palestrantes listaram alguns exemplos de equidade que podem ser facilmente visualizadas na prática brasileira, como: atendimento prioritário para grávidas, deficientes e idosos em estabelecimentos públicos e privados; vaga prioritária para cadeirantes e idosos nos estacionamentos ou locais de parada; suporte do SUS (Sistema Único de Saúde) conforme as necessidades da população, assistindo aqueles que precisam de mais e aqueles que precisam de menos; cotas raciais ao reservar determinadas vagas para certos grupos devido à realidade estrutural vivenciada por eles e vagas de emprego afirmativas para pessoas negras, LGBTQUIAP+ ou com deficiência (PCD).

Fonte: Jornal Diário da Manhã.