Direcionado para equipe de enfermagem, treinamento reforçou que uma equipe qualificada é importante para a sobrevida do paciente

A Policlínica Estadual da Região Nordeste, em Posse, promoveu nesta quarta-feira, 1 de março, um treinamento para os profissionais da enfermagem sobre o manejo de reanimação cardiorrespiratória.

Conduzida pelo médico cardiologista Dr. Bruno Araújo Lucena, a atividade abordou simulação em casos de emergência, utilização monitor multiparamétrico, as drogas utilizadas, trocas de socorristas, organização da sala hora da parada, mostrando que uma equipe boa e qualificada é importante para a sobrevida do paciente.

O cardiologista falou ainda sobre sinais que o paciente apresenta durante a parada cardiorrespiratória, condutas a serem tomadas diante de uma reanimação e os ritmos que são chocáveis e não chocáveis.

“Caso o ritmo visto no monitor seja FV/TVSP, o profissional deve proceder com a desfibrilação e solicitar um acesso venoso. Se após mais um ciclo de RCP, o doente permanecer em ritmo chocável, forneça mais um choque, peça a adrenalina em dose recomendada e considere a via aérea avançada. Se na checagem de ritmo subsequente (após a segunda desfibrilação), ainda existir um ritmo chocável, aplique mais um choque e posteriormente está indicado o tratamento de causas reversíveis e antiarrítmicos”, explicou.

Já em casos em que o ritmo encontrado seja AESP/Assistolia, o profissional deve considerar via aérea avançada. “Garanta o acesso para infusão de drogas e solicite a administração de adrenalina o mais rápido possível”, disse Dr. Bruno.

Durante a capacitação, o cardiologista destaca a importância da qualidade nas compressões torácicas. “Compressão forte e rápida, as mesmas devem atingir ao menos 5 cm de profundidade! A frequência ideal das compressões é entre 100 a 120/minuto. Devemos permitir o retorno completo do tórax e não ficar com as mãos apoiadas exercendo força contínua no tórax”, revelou

Para finalizar, o médico abordou sobre as drogas recomendadas para o manejo da parada cardiorrespiratória.

Fonte: Diário da Manhã