Nutricionista Mariana Albino abordou com os colaboradores da unidade a importância de cuidar da saúde

Em alusão ao Dia Mundial da Obesidade, lembrado em 4 março, a Policlínica Estadual de Posse realizou uma atividade para orientar os colaboradores sobre o tema, enfatizando a importância de cuidar da saúde. A nutricionista Mariana Albino comentou que a data chama atenção para a gravidade desse desafio de saúde pública, que é combater a escalada do ganho de peso no mundo inteiro e dar acesso a tratamento sério, baseado em evidência científica, àqueles que já têm a doença instalada.

“Hoje, mais da metade dos adultos brasileiros apresentam excesso de peso. A Organização Mundial de Saúde afirma: a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde que temos para enfrentar. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30”, disse Mariana Albino

A nutricionista destaca que no Brasil, essa doença crônica aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019. Diante dessa prevalência, vale chamar a atenção que, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). A frequência de obesidade é semelhante em homens e mulheres. Nestas, a obesidade diminui com o aumento da escolaridade.

“Reduzir peso, ter uma alimentação que inclui alimentos saudáveis e ser ativo pode realmente ajudar. Cuidar da alimentação todos os dias é importante para a prevenção da doença, e também faz muita diferença para quem já a possui. A base da alimentação das pessoas com obesidade e outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) deve seguir as recomendações do Guia Alimentar para População Brasileira’, afirmou.

A orientação nutricional e o estabelecimento de uma dieta para o controle do peso nos indivíduos portadores de obesidade, associados a mudanças no estilo de vida, incluindo atividade física regular, são consideradas terapias de primeira escolha.

O tratamento com medicamentos também poderá ser necessário, assim como obter educação e apoio para o controle de peso podendo reduzir o impacto da condição na vida do paciente com obesidade. Portanto, o médico fará uma avaliação individual para definir quais medidas deverão ser seguidas. Os exames e as visitas ao médico e nutricionista devem ser de rotina.

Para finalizar, Mariana realizou a dinâmica “não rasgue a folha” com os colaboradores. O objetivo foi a fixação do tema abordado, enfatizando a importância do conhecimento a respeito da obesidade, desde o diagnóstico até o tratamento.

Fonte: Diário da Manhã