Data é considerada um símbolo da luta pela garantia da assistência integral à saúde do idoso

A equipe de psicologia da Policlínica Estadual da Região Nordeste, em Posse, realizou nesta quarta-feira, 15, uma palestra em alusão ao Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, celebrado em 15 de junho. O objetivo da ação foi mobilizar, sensibilizar, informar e conscientizar pacientes e colaboradores sobre os cuidados adequados com a pessoa idosa.

O psicólogo Paulo Amorim abordou de maneira didática sobre os tipos de violência contra idoso; violência física, abandono e/ou negligência; autonegligência; violência psicológica; violência sexual.” A violência física é o tipo mais visível, que inclui maus tratos ou abusos físicos como tapas, beliscões, arranhões e empurrões. Também pode ocorrer com o uso de instrumentos como cintos, lâminas e armas brancas de fogo”, explicou.

De acordo com o psicólogo, abandono ou negligência é o tipo mais comum de violência contra o idoso, que inclui omissões e privações de cuidados básicos para sua saúde e bem-estar físico. Entram ainda neste grupo a falta de proteção social e emocional, bem como negligências como higiene, vestuário, alimentação e administração correta de medicamentos.

Paulo destaca que a autonegligência é semelhante ao item anterior, mas como diferencial de que as negligências acontecem não por intermédio de terceiros, mas por conta do próprio idoso. “Normalmente acontece quando a pessoa tem uma conduta que a ameaça a própria segurança e não recebe ou se recusa a receber os cuidados necessários”, afirmou.

A violência psicológica é o tipo de agressão que inclui qualquer forma de desprezo, preconceito, humilhação. Também inclui a restrição de liberdade individual e isolamento social que pode gerar tristeza, depressão, solidão ou qualquer sofrimento mental ou emocional para a pessoa idosa.

A violência sexual é a imposição ao idoso para que faça, participe ou presencie de atividades sexuais sem o consentimento. “Isso pode acontecer por decorrência de intimidações físicas ou psicológicas”, finalizou Paulo.

Fonte: Jornal Diário da Manhã